Data centers ganham nova janela de competitividade com incentivos, energia limpa e ambiente regulatório mais claro nas ZPEs.
Um novo cenário para operações digitais no Brasil
A transformação digital acelerou a demanda global por infraestrutura de dados, e o Brasil começa a surgir como um destino estratégico para quem busca instalar ou expandir data centers. A Medida Provisória 1.307/2025 aparece exatamente nesse movimento e cria condições que podem reposicionar o país no mapa internacional de tecnologia.
Com a MP, data centers passam a ser reconhecidos como prestadores de serviços voltados ao mercado externo. Isso lhes abre as portas para as Zonas de Processamento de Exportação, ambientes que oferecem incentivos fiscais amplos e condições mais competitivas para projetos de grande porte.
O que muda na prática
A medida traz mudanças com impactos diretos na forma como esses empreendimentos são estruturados. Entre os pontos que se destacam:
- Reconhecimento do setor de data centers como elegível aos benefícios das ZPEs.
- Redução relevante de custos tributários em máquinas, equipamentos e infraestrutura.
- Exigência de consumo de energia exclusivamente renovável, proveniente de usinas novas.
- Estímulo à expansão de projetos renováveis e contratos de longo prazo no mercado de energia.
- Necessidade de soluções energéticas mais robustas, como PPAs especializados e armazenamento.
- Potencial de formação de hubs tecnológicos em regiões com boa infraestrutura de transmissão.
- Maior alinhamento às exigências internacionais de sustentabilidade, eficiência e compliance.
Esses elementos mostram que o impacto vai além do ganho financeiro. A MP cria um ambiente que une tecnologia, energia limpa e competitividade regulatória, algo que raramente aparece combinado na mesma política pública.
A nova geografia da infraestrutura digital
À medida que as ZPEs ganham protagonismo, regiões com capacidade logística, conexões sólidas e proximidade de parques renováveis passam a ter vantagens naturais. Isso pode transformar esses territórios em verdadeiros núcleos digitais, capazes de atrair operações intensivas em dados e de consolidar ecossistemas tecnológicos ao redor.
Paralelamente, o setor elétrico vive uma fase de transformação própria, impulsionada pela abertura do mercado livre de energia e pela diversificação das fontes renováveis. O resultado é um ambiente mais dinâmico para negociar contratos, desenhar portfólios energéticos e estruturar soluções sob medida.
Uma oportunidade para crescer com solidez
O cruzamento entre energia renovável, benefícios fiscais e infraestrutura digital cria um cenário raro de oportunidade. Empresas que dependem de grandes volumes de dados podem operar com custos mais competitivos, maior aderência às práticas ESG e acesso a soluções energéticas mais modernas. E quando o assunto é navegar esse novo ambiente, apoio especializado faz diferença. A Deal Comercializadora acompanha de perto a evolução da MP 1.307/2025 e está preparada para ajudar empresas a estruturar contratos renováveis, avaliar alternativas de fornecimento e construir estratégias energéticas alinhadas às demandas de operações de alto desempenho. A energia certa pode ser o ponto de partida para transformar oportunidade em vantagem real.
